Brasil país do futebol? Não, do caratê!

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A organização do caratê no Brasil está avançando a passos largos rumo a um padrão internacional para o esporte, o que credencia nossos atletas a competir com chances de vitória em todas as importantes competições para a modalidade.

O que vimos no Pan Americano 2015 foi a coroação de um trabalho. Temos os nossos heróis. Neste momento eles formam a nossa vitrine, a parte mais visível desse processo.

Diferente da maioria dos outros esportes, quase tudo no caratê é feito por caratecas. A administração da modalidade, a organização dos campeonatos, cursos, eventos, quase tudo fruto de trabalho voluntário empreendido com entusiamo por atletas, professores, pais e simpatizantes.

Temos obrigação de ovacionar nossos atletas, mas também devemos aplaudir a organização do esporte no Brasil.

Como esquecer o incrível trabalho desenvolvido pela Confederação Brasileira de Karate? E o que dizer das Federações? E as academias, o suporte prático no dia a dia para milhares de caratecas Brasil a fora?

Batemos palmas para Aline de Paula, Douglas Brose, Valéria Kumizaki, Isabela Rodrigues, Natália Spigolon, Marcos Paulo e Wellington Barbosa. Eles tem méritos inquestionáveis. Mas devemos ter consciência de que esse processo não começou ontem. Vem sendo construído ao longo dos anos por centenas de dedicados professores de caratê.

Além de cuidar das bases – literalmente – e manter a tradição, são os professores os responsáveis pela evolução da prática, da arbitragem, da organização e pelo alto nível dos atletas brasileiros.

Aulas, treinos, eventos, cursos.. muito trabalho, e por conta disso, apesar da nossa longa tradição em esportes como futebol, volei e outros tais, vem do caratê as expectativas mais palpáveis de medalhas em competições de elite, especialmente Olimpíadas, o maior sonho de qualquer atleta amador.

Professor, lembre-se disso quando estiver dando suas aulas essa semana, logo após o Pan Americano 2015, evento marcado por um recorde de medalhas para o caratê brasileiro, 1º Lugar no evento.

Levamos 7 atletas para Toronto, e trouxemos 5 medalhas. Brasil, país do futebol? Talvez nem tanto, sob o ponto de vista dos resultados práticos somos o país do caratê!

Oss.

Você nas Olimpíadas do Japão?

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O karate está na ante-sala das olimpíadas, uma decisão que será tomada no ano que vem, e está prevista a estréia da modalidade na Olimpíadas do Japão em 2020. Vale lembrar que nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 já teremos o karate.

Isso faz uma enorme diferença na prática do esporte, e já existe toda uma preparação de atletas para grandes eventos como esse. Sem exagero, podemos dizer que havia um karate antes das olimpíadas e haverá outro, depois.

E quem serão os representantes brasileiros nesta competição? Quem serão os ídolos que irão sacudir essa nação? Quem irá aparecer na telinha da TV cantando o Hino Nacional Brasileiro, emocionando toda uma legião de fãs? Pode ser você!

Atualmente temos um atleta gaúcho no Pan Americano do Canadá (Douglas Brose), que provavelmente irá competir nas Olimpíadas.

Essa é uma realidade que está ao alcance de todos os atletas que participam das competições promovidas pela WKF, CBK e FGK. Estamos falando de você, que não perde uma competição aqui no estado pela FGK, e também de atletas de outras federações que gostariam de participar desses eventos.

É um sonho que pode ser tornar realidade. Você está preparado? Desejo sem ação não vale nada.

Uma etapa muito importante é ouvir o que um atleta do nível das olimpíadas tem a nos dizer sobre planejamento, treinos, preparação, viagem, acomodação, patrocínio, e claro, a competição em si.

Isso vai acontecer em 29/08/2015, a princípio no Grêmio Náutico Gaúcho, com o atleta Douglas Brose. As vagas são limitadíssimas. Já fez sua inscrição?

Seletiva para Campeonato Brasileiro e Curso de Arbitragem

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Foi realizada neste sábado – 22/02/2014 – a seletiva de atletas gaúchos para o campeonato brasileiro – Etapa I Grupo IV – que acontecerá em São Paulo nos dias 6, 7 e 8 de Junho/2014, e também o Curso de Arbitragem da FGK.

O evento mostrou as marcas registradas de professores e atletas do Rio Grande do Sul: organização e engajamento.

Segundo Celso Piaseski, presidente da FGK, foi possível mostrar aos atletas federados o trabalho que está sendo feito pelos organizadores da FGK, além de proporcionar uma motivação extra para professores e atletas, capacitados a “fazer bonito” nas competições pelo Brasil e até mesmo no exterior. “É onde a rivalidade é deixada de lado e a união que é criada passa um espírito de equipe e uma segurança maior para o desafio que eles vão encontrar”, completa Piaseski.

O presidente alerta para um detalhe importante: todos os atletas que desejarem participar das competições nacionais deverão providenciar seu credenciamento junto à CBK o mais rápido possível.

Também é importante esclarecer que a participação como árbitros em eventos nacionais requer certificação da CBK, o que depende de cadastro e de curso de arbitragem na confederação.

Parabéns a todos os envolvidos, lembrando que o trabalho e a organização que caracterizam este grupo certamente produzirá muitos frutos. Celso Piaseski lembra que “estamos no caminho sempre, pois participamos de circuitos olímpicos como: jogos sul-americanos agora em Março no Chile, jogos pan-americanos, jogos mundiais.. não participamos ainda dos jogos Olímpicos, falo do Karate OFICIAL a qual nós pertencemos COI- WKF- COB- CBK-FGK”.

Somos capazes de voltar para as olimpíadas? O trabalho desenvolvido aqui no Rio Grande do Sul – que não é o único no Brasil, claro – mostra que sim, e que estamos neste caminho.