SOMOS OLÍMPICOS

 

 

Karate do Brasil,

Palavra do Presidente da CBK

É com muita emoção e satisfação que temos a honra de anunciar que “SOMOS OLÍMPICOS”!

A história até essa conquista foi árdua, pois depois do reconhecimento da World Karate Federation-WKF por parte do Comitê Olímpico Internacional-COI em 1999, tivemos três tentativas sem êxito de ingressar nos Jogos Olímpicos: 2005, 2009 e 2013.

No entanto, o Karate jamais desistiu deste sonho, pois como se diz no Niju Kun: “O Karate é como água quente, se não receber calor constantemente torna-se água fria”.

Por acreditar neste sonho, o Karate do Brasil vem trabalhando constantemente em prol do crescimento da modalidade, sempre seguindo o ciclo do Campeão: Planejar, Decidir e Realizar. Pois dessa forma conseguimos planejar em cima dos erros cometidos anteriormente, decidir os nossos caminhos e realizar as ações. Dessa forma é que devemos continuar, pois TER o título de Modalidade Olímpica não é mais apenas um sonho, é uma realidade. No entanto, temos que trabalhar mais arduamente para SER, na essência da palavra, OLÍMPICO, ou seja, tornar nossa modalidade uma excelência em nosso país, tornar o Karate do Brasil do tamanho do BRASIL.

Parabenizo o Karate Mundial, e em especial todos os praticantes, atletas, familiares, professores, colaboradores, dirigentes e presidentes de Federações, pois tal conquista não foi fruto de um trabalho individualizado, mas sim, fruto de um trabalho em equipe.

Luiz Carlos Cardoso do Nascimento
Presidente da CBK
Membro do Comitê Executivo da WKF

Postagem original em: http://cbkarate.blogspot.com.br/2016/08/somos-olimpicos.html

Brasil país do futebol? Não, do caratê!

A organização do caratê no Brasil está avançando a passos largos rumo a um padrão internacional para o esporte, o que credencia nossos atletas a competir com chances de vitória em todas as importantes competições para a modalidade.

O que vimos no Pan Americano 2015 foi a coroação de um trabalho. Temos os nossos heróis. Neste momento eles formam a nossa vitrine, a parte mais visível desse processo.

Diferente da maioria dos outros esportes, quase tudo no caratê é feito por caratecas. A administração da modalidade, a organização dos campeonatos, cursos, eventos, quase tudo fruto de trabalho voluntário empreendido com entusiamo por atletas, professores, pais e simpatizantes.

Temos obrigação de ovacionar nossos atletas, mas também devemos aplaudir a organização do esporte no Brasil.

Como esquecer o incrível trabalho desenvolvido pela Confederação Brasileira de Karate? E o que dizer das Federações? E as academias, o suporte prático no dia a dia para milhares de caratecas Brasil a fora?

Batemos palmas para Aline de Paula, Douglas Brose, Valéria Kumizaki, Isabela Rodrigues, Natália Spigolon, Marcos Paulo e Wellington Barbosa. Eles tem méritos inquestionáveis. Mas devemos ter consciência de que esse processo não começou ontem. Vem sendo construído ao longo dos anos por centenas de dedicados professores de caratê.

Além de cuidar das bases – literalmente – e manter a tradição, são os professores os responsáveis pela evolução da prática, da arbitragem, da organização e pelo alto nível dos atletas brasileiros.

Aulas, treinos, eventos, cursos.. muito trabalho, e por conta disso, apesar da nossa longa tradição em esportes como futebol, volei e outros tais, vem do caratê as expectativas mais palpáveis de medalhas em competições de elite, especialmente Olimpíadas, o maior sonho de qualquer atleta amador.

Professor, lembre-se disso quando estiver dando suas aulas essa semana, logo após o Pan Americano 2015, evento marcado por um recorde de medalhas para o caratê brasileiro, 1º Lugar no evento.

Levamos 7 atletas para Toronto, e trouxemos 5 medalhas. Brasil, país do futebol? Talvez nem tanto, sob o ponto de vista dos resultados práticos somos o país do caratê!

Oss.