Túlio de Oliveira, nove anos, de Montenegro (RS), iniciou no Karate em outubro de 2015 por incentivo da sua mãe. Asta Oliveira, 48 anos, gostaria que o filho aprendesse uma arte marcial para defesa pessoal. Ela conta, emocionada, a trajetória de seu filho na modalidade Kata.
“Em menos de um ano, ele já trocou de faixa, o que nesse esporte é uma grande mudança em pouco tempo. É muito bonito ver essa evolução”, considera a mãe.
O Campeonato Brasileiro de Karate é o segundo torneio que Túlio participa.
“Foi legal o campeonato, todo mundo competiu, eu me senti feliz depois da minha apresentação”, conta.
Ele melhorou sua técnica desde a última competição em que ficou em 4º lugar. Apesar de não ter conquistado o ouro, o menino não desistiu de competir.
“Ele se esforça muito, ele sabe no que errou no último torneio e se aperfeiçoou. Independentemente dele ganhar ou não uma medalha, para mim, ele já vai ser um campeão”, diz a mãe.
O incentivo dos pais é fundamental para rotina de treinos dos jovens caratecas, o que influencia diretamente no desempenho.
“O apoio da minha mãe é bom para cada dia eu melhorar mais no Karate. E ela me apoia muito”, explica Túlio.
O pai, Rubens Couto, 63 anos, gosta que o filho pratique esporte.
“Eu vivo para ele e o apoio na prática do Karate. Mas, também respeito a vontade e os limites dele”, afirma o pai.
É importante entender que o Karate não apenas ajuda a aprimorar o condicionamento físico, mas também na formação de bons cidadãos.Rubens acredita que o Karate serve como proteção para Túlio para os perigos da vida.
“Praticando o esporte, ele convive com pessoas boas, cria hábitos saudáveis, o que o deixa longe de coisas ruins das ruas. Além de ensinar como se proteger diante da marginalidade”, acredita o pai.
Asta considera o Karate muito importante, porque ensina muita disciplina, não apenas no esporte, mas para tudo que se faz na vida.
“Esse é o perfil que eu quero para ele, disciplina na escola, na vida, como ser humano”, diz a mãe.
Referente à busca por medalhas, entende que as crianças querem competir e ganhar a sua, mas, procura ensinar que a vida não é só ganhar.
“Precisamos ensinar nossos filhos a lidar com as derrotas”, afirma a mãe.
A vivência no esporte é tão intensa para Asta, que ela não descarta aderir à modalidade e até mesmo competir em algum evento ao lado do filho.
Com a realização da Confederação Brasileira de Karatê. Federação Gaúcha de Karate e Austral Sports, o Campeonato Brasileiro de Karate tem o apoio da NET, Claro, H2O, Trevisan, Prefeitura de Porto Alegre, Sport Clube Internacional, Feci, Rede Master e Latam.
Texto e foto: Giulian Cavalli/Voluntário/Aluno IPA
Supervisão: Nathália Ely/Assessora de Imprensa Campeonato Brasileiro – Porto Alegre
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