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FGK RECEBE PELA 12ª VEZ O CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

 

 

A Federação Gaúcha de Karate, recebeu no dia 23/11/2016, as 19h, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, o Certificado de Responsabilidade Social 2016.

Várias empresas público e privadas, escolas, ongs e federações disputam o referido certificado, porém, ele apenas é concedido para aqueles que se encontram com seu balanço financeiro e contábil em perfeita ordem.

O certificado é o reconhecimento público do trabalho desenvolvido no projeto “Karate Além do Esporte”, que é um programa esportivo de inclusão social voltado para crianças e adolescentes carentes.

A FGK é apenas uma entidade representativa. O certificado, na verdade, reflete o trabalho de todas as entidades filiadas, através do trabalho de seus professores, que indiferentes as dificuldades, seguem planejando aulas, treinos, conceitos e ideias que dão brilho à vida dos seus alunos.

SOBRE O PRÊMIO RESPONSABILIDADE SOCIAL 2016

Instituído pela Lei estadual nº 11.440/2000, que foi atualizada pela Lei n° 13.186/2009 e pela Lei n° 13.900/2012 , o Prêmio de Responsabilidade Social é promovido pelo Parlamento Gaúcho. A realização deste prêmio ocorre em parceria com entidades da Sociedade Civil representadas por uma Comissão Mista Organizadora. Esta Comissão é formada por representantes das seguintes entidades: Fiergs, Federasul, Fecomércio, Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas, Ocergs/Sescoop, Famurs, Sesi, Sesc, ONG Parceiros Voluntários, Fórum RS de Responsabilidade Social, Conselho Regional de Contabilidade, Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, Associação Rio-grandense de Imprensa, Federação das Associações dos Servidores Públicos e Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social/RS.

A Assembleia Legislativa objetiva com este prêmio incentivar no âmbito das organizações rio-grandenses, a realização de projetos voltados para o bem-estar social e para a preservação do meio ambiente, evoluindo sempre na busca por uma sociedade melhor.

Att

Diretoria da FGK

SOMOS OLÍMPICOS

 

 

Karate do Brasil,

Palavra do Presidente da CBK

É com muita emoção e satisfação que temos a honra de anunciar que “SOMOS OLÍMPICOS”!

A história até essa conquista foi árdua, pois depois do reconhecimento da World Karate Federation-WKF por parte do Comitê Olímpico Internacional-COI em 1999, tivemos três tentativas sem êxito de ingressar nos Jogos Olímpicos: 2005, 2009 e 2013.

No entanto, o Karate jamais desistiu deste sonho, pois como se diz no Niju Kun: “O Karate é como água quente, se não receber calor constantemente torna-se água fria”.

Por acreditar neste sonho, o Karate do Brasil vem trabalhando constantemente em prol do crescimento da modalidade, sempre seguindo o ciclo do Campeão: Planejar, Decidir e Realizar. Pois dessa forma conseguimos planejar em cima dos erros cometidos anteriormente, decidir os nossos caminhos e realizar as ações. Dessa forma é que devemos continuar, pois TER o título de Modalidade Olímpica não é mais apenas um sonho, é uma realidade. No entanto, temos que trabalhar mais arduamente para SER, na essência da palavra, OLÍMPICO, ou seja, tornar nossa modalidade uma excelência em nosso país, tornar o Karate do Brasil do tamanho do BRASIL.

Parabenizo o Karate Mundial, e em especial todos os praticantes, atletas, familiares, professores, colaboradores, dirigentes e presidentes de Federações, pois tal conquista não foi fruto de um trabalho individualizado, mas sim, fruto de um trabalho em equipe.

Luiz Carlos Cardoso do Nascimento
Presidente da CBK
Membro do Comitê Executivo da WKF

Postagem original em: http://cbkarate.blogspot.com.br/2016/08/somos-olimpicos.html

Leidiane, a carateca cearense arretada

A delegação do Ceará veio de longe para competir na etapa do Campeonato Brasileiro de Karate que eles consideram mais forte tecnicamente. Foram três dias de viagem para chegar a Porto Alegre, nada que desanime a equipe que conta com 13 atletas, entre eles, Leidiane Cassimiro, que compete pela segunda vez no Brasileiro, a primeira vez no Rio Grande do Sul.

Leidiane pratica o esporte há seis anos e é bicampeã cearense de karate. Ela começou a aprender karate na escola, por um projeto da prefeitura do município de Itapipoca, a 300km da capital Fortaleza. A carateca conta que praticou esportes como vôlei e basquete, mas sempre teve vontade de fazer karate. “Eu comecei a fazer karate escondida porque minha mãe não gostava, mas depois ela foi conhecendo melhor, aceitando e hoje me incentiva a continuar”, relata. Os pais de Leidiane não tem condições de ajudá-la financeiramente, mas dão apoio para que ela siga no esporte.

Para a atleta, uma das maiores dificuldades é conseguir patrocínio para as despesas. A prefeitura paga hospedagem, alimentação e passagens para as competições, mas falta dinheiro para os equipamentos e uniformes. Leidiane afirma que a falta de incentivo a desanima e as dificuldades, principalmente financeiras, para seguir no esporte são muitas. Ela diz que o karate precisa ser mais valorizado, para que os atletas de base tenham mais chances. “As pessoas precisam valorizar os pequenos, porque eles vão ser o futuro do esporte do país. Serão os futuros campeões.”

A carateca conta que está sendo muito importante competir no Rio Grande do Sul, pois o nível dos atletas é muito alto. “Os atletas do Ceará se espelham muito no Sul, porque aqui é onde estão os grandes. Se quisermos vencer, temos que começar a vir para cá participar, porque o nível é totalmente diferente, é muito maior”, afirma. A atleta observa os outros competidores para aprender e, assim, melhorar em alguns pontos. Sobre o tempo de viagem para chegar até o evento, ela diz que apesar de cansativo, o esforço vale a pena. “Agora estou assistindo para conhecer o nível. Ver o que eu preciso treinar, o que eu tenho para corrigir. Eu já vi que melhorei muito e a experiência de lutar aqui foi muito boa. É assim que eu aprendo.”

Leidiane disputou o terceiro lugar na categoria Sub 21, mas não conseguiu classificação. Ela treina cinco horas por dia, mas diz que ainda tem muito a melhorar e aprender. A atleta continuará treinando para chegar ao nível que deseja e espera estar melhor preparada para as próximas competições.

Com a realização da Confederação Brasileira de Karatê. Federação Gaúcha de Karate e Austral Sports, o Campeonato Brasileiro de Karate tem o apoio de IPA-Metodista, NET, Claro, H2O, Trevisan, Prefeitura de Porto Alegre, Sport Clube Internacional, Feci, Rede Master e Latam.

Texto e foto:  Juliane Lucca/Voluntária/Aluna IPA
Supervisão:  Nathália Ely/Assessora de Imprensa Campeonato Brasileiro

Projeto ‘Karate Além do Esporte’ forma atletas e modifica vidas

O projeto social Karate Além do Esporte, criado em 2003 pela Federação Gaúcha de Karate (FGK), mudou a realidade de muitas crianças e adolescentes de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade.O projeto atende mais de quatro mil alunos, entre 06 e 17 anos, em várias regiões do Estado. Dos 170 atletas gaúchos que participam da etapa Porto Alegre do Campeonato Brasileiro de Karate – de 7 a 10 de julho-  110 são alunos do projeto.

O presidente da FGK, Celso Piaseski, explica que o Karate Além do Esporte é realizado em cidades como Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Montenegro, Cachoeira do Sul, Uruguaiana, Coxilha, Ibiaçá e Água Santa. “Em todas as cidades, exceto Porto Alegre, o projeto é mantido pelas prefeituras, que cedem a estrutura e repassam uma verba mensal para a Federação pagar os instrutores. Na capital, todos que participam do projeto são voluntários”, esclarece.

Stephany Nunes, 17 anos, atleta do projeto há quatro anos, conta que no karate aprendeu a ter disciplina e respeito. “O projeto mudou muito minha vida, porque se não estivesse no karate, estaria em casa sem fazer nada”, completa. Ela treina duas vezes por semana e competiu em campeonatos estaduais e brasileiros. Para Lisiane Estabel, 17 anos, o karate ajudou a superar a timidez e também a ter mais disciplina. Ela está no projeto há dois anos e é a primeira vez que participa de um Brasileiro. Mesmo sem ganhar a luta, Lisiane diz que está feliz por competir. “Eu fiquei nervosa, porque é diferente dos outros campeonatos que a gente participa. Os competidores têm mais experiência e são mais treinados”, conta Lisiane.

Há cinco anos dando aulas de karate no projeto, a técnica Sabrina Bacedo tem, atualmente, cerca de 60 alunos. Ela fala da importância do esporte na formação das crianças e adolescentes, sendo um incentivo para que eles permaneçam estudando. “Eu costumo fazer a troca de faixa na metade e no final do ano e sempre cobro o boletim escolar deles, para ver como estão indo na escola. Como eles são adolescentes, ainda temos como reverter alguma situação, um quadro de vida. Esse é o intuito do karate: formar caráter. E o objetivo do projeto é tirá-los da rua, da marginalidade”, conta. Sobre o Brasileiro em Porto Alegre, Sabrina diz que é muito gratificante participar, pois seis dos seus alunos estão competindo pela primeira vez. “Isso nos deixa extremamente felizes. Infelizmente, eu não estou competindo hoje, mas fico feliz porque os meus alunos estão participando”.

A carateca Deise Alves, 15 anos, pratica o esporte há um ano. Para ela, o karate ajudou a ser mais calma, educada e a melhorar as notas na escola. Deise fala que a família a incentiva a continuar no esporte e a acompanha nas competições. Classificada em terceiro lugar no Campeonato, a atleta vai competir na grande final em São Paulo, em outubro.

O Karate Além do Esporte proporciona aos jovens em situações de risco uma oportunidade de desenvolvimento pelo esporte, além de incentivar a educação. Nos 13 anos de existência, o projeto formou atletas, professores e transformou vidas.

Com a realização da Confederação Brasileira de Karatê. Federação Gaúcha de Karate e Austral Sports, o Campeonato Brasileiro de Karate tem o apoio de IPA, NET, Claro, H2O, Trevisan, Prefeitura de Porto Alegre, Sport Clube Internacional, Feci, Rede Master e Latam.

Texto: Juliane Lucca
Supervisão: Nathália Ely/Assessoria de Imprensa Campeonato Brasileiro de Karate -Poa
Foto: Atleta Deise Alves pratica karate há um ano Crédito: Ariel Martins